Um dia li esta frase e fiquei muito impactada, pois a palavra ignorância no senso comum é percebida de forma pejorativa e até mesmo agressiva. No entanto, a ignorância refere-se à falta de conhecimento. O ignorante é aquele que desconhece a existência de algo. Quando sou ignorante em astrologia, significa apenas que nunca li ou estudei sobre este assunto, seja por falta de interesse ou oportunidade.
Minha vó falava que “aquilo que você nunca viu, você não sabe o que é, pode gerar medo, mas aquilo que você já viu, não te assusta mais”. Nesse sentido, ser ignorante é também não ter tido nenhum contato com algo ou alguém.
Quando alguém lhe diz que nunca tomou Coca-Cola, você se assusta, pois no seu ambiente, no seu contexto, isso é bastante comum. Será que não conhecer ou nunca ter experimentado te faz melhor ou pior do que outra pessoa? E se fosse tabule (prato libanês), terrine (prato francês), saquê (bebida japonesa)? Para alguns de vocês talvez estes sejam itens comuns, mas, para a maioria de nós brasileiros, estes são um tanto desconhecidos.
A primeira razão para a classificação ou julgamento é o seu filtro, se você conhece, mas o outro não, já se diferencia ou, pior, se afasta. A ignorância afasta as pessoas. A educação e o conhecimento aproximam, igualam. Quando todos possuem o mesmo conhecimento, os casos de discriminação, sejam por sexo, gênero ou cor são menores.
A melhor e maior oferta que você pode fornecer a alguém é a oportunidade de aprender. Assim, como na primeira frase da nossa reflexão, a ignorância será apenas uma noite escura. Quando você adquirir conhecimento, poderá acordar e seguir sob o sol da sabedoria.
Ter conhecimento ajusta os encontros, as oportunidades e, principalmente, os diálogos.
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