As escolhas de um líder

Muitas pessoas confundem ser líder com a promoção que acabou de receber. A posição de chefe ou de qualquer cargo com subordinados não lhe torna um líder. Esta é uma função consentida, ou seja, temporária. Você está chefe, não é chefe, alguém o colocou neste lugar, nesta posição. Líder, na maioria das vezes, aparece em […]

Muitas pessoas confundem ser líder com a promoção que acabou de receber. A posição de chefe ou de qualquer cargo com subordinados não lhe torna um líder. Esta é uma função consentida, ou seja, temporária. Você está chefe, não é chefe, alguém o colocou neste lugar, nesta posição.

Líder, na maioria das vezes, aparece em várias situações, ele surge. Você é líder? Ser líder é ter carisma, é ter seguidores e não subordinados.

Liderança é algo apreendido? A resposta a essa pergunta é complexa e extensa, no entanto, como psicóloga, diria que a resposta é simples: sim. É possível desenvolver a competência e oportunizar as habilidades para que um potencial possa se tornar efetivo em sua função. Se você se aprofundar um pouco mais no conceito, verá que não basta estar na função como superior. É preciso exercitar as competências com sequência e frequência, até que seus resultados possam aparecer de maneira sustentável em sua equipe.

Inicialmente, é necessário perceber que não se trata mais de apenas fazer. As competências que fizeram você se destacar como profissional até aqui, não mais o sustentarão enquanto líder, ou chefe de uma equipe. Nessa nova fase, é preciso fazer com que o outro faça, não é só fazer bem feito. Para essa atividade, outras características são requeridas. Posso aqui elencar algumas delas para especificar o que afirmo. Para um Trainee inicio de carreira, são valorizadas, autonomia, independência, pró-atividade, no entanto quando esse profissional virar  um líder,  essa atitude  já não teria o mesmo valor. Essa mesma característica o  classificaria como líder autoritário e centralizador: Nessa nova fase, é preciso equacionar o ritmo do outro em conformidade com a capacidade da sua equipe. Não bastará fazer, será importante apoiar a execução.

Outra competência muito valorizada nessa nova fase é a empatia, diferente da simpatia. Em minha opinião, Bene Brown é a pesquisadora que melhor diferenciou essas duas características. Ser simpática afasta as pessoas, ou as mantém numa distância administrável. Ser empático aproxima, envolve, escuta de dentro para fora. Um líder precisa ser empático.

Para finalizar, mas sem esgotar o assunto, pois ainda teria muitas outras competências para identificar, o líder precisa inspirar, muito além de somente dizer para onde e como ir. A inspiração vem do propósito da construção do comprometimento, traz a razão do que fazer, os porquês do executar. Quando se sabe o porquê de se fazer alguma coisa, você faz. Simples assim. Não há necessidade de ser mandado ou coagido, a produção aumenta e o líder vai inspirando com novos desafios.

Faça as escolhas certas, seja um líder inspirador!


 

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