Cada etapa da vida precisa ser passada e aprendida, mas não pode ser fixada. O aprendizado é maleável, cada dia deve ser desaprendido para que seja possível aprender algo novo. Veja o rio, por exemplo, um sistema eficiente da natureza que nunca tem a mesma água na mesma margem. Não há erro, apenas a diferença. O diferente deve sempre ser aproveitado e aprendido como tal.
No mercado competitivo, para se dispor a aprender e aceitar que nada sabemos é preciso encarar suas crenças e limitações. O nosso maior inimigo é interno, nossa incapacidade de vencer nossos medos e assumir nossos erros. Alguns dizem: “Errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”. Acredito que a palavra é forte, mas neste caso é preciso confirmar. O que não devemos fazer é permanecer no erro.
Charlie Chaplin se perguntava: “Por que não conseguimos rir de uma piada três vezes, mas conseguimos cair na mesma armadilha ou erro muito mais que três vezes?”. Neste caso, avalio que repetimos o mesmo caminho e fazemos as mesmas escolhas pela emoção, nos falta o exercício de uma reflexão consciente.A racionalidade nos permite ajustar, rever caminhos, abre possibilidades. O emocional, por outro lado, nos fornece apenas duas variáveis: gosto ou não gosto. Esse limitador emocional precisa ser previsto.
O melhor da vida é que cada dia você tem uma nova oportunidade de recomeçar e ajustar o seu caminho. Fazer novas escolhas mostra inteligência emocional e, principalmente, capacidade de aprendizado.
A arrogância do “Eu já sei” é o inimigo mais cruel, mas o bom é que você pode descobrir e assim domar, ensinar e reaprender a usar. Tudo deve ser aprendizado. Vamos juntos vivendo e aprendendo!
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