Filhos = Funcionários

Dizem que todos passam por três doutrinas e que elas iniciam com a letra P. São elas: a Doutrina dos Pais, quando nascemos até à idade escolar; depois a Doutrina dos Professores, que assumem também o comando, e, por fim e não menos rigorosa, a Doutrina do Patrão. Dentro dessa dinastia,  existem os dois Fs: […]

Dizem que todos passam por três doutrinas e que elas iniciam com a letra P. São elas: a Doutrina dos Pais, quando nascemos até à idade escolar; depois a Doutrina dos Professores, que assumem também o comando, e, por fim e não menos rigorosa, a Doutrina do Patrão.

Dentro dessa dinastia,  existem os dois Fs: os Filhos e os Funcionários. Quando um excelente funcionário vira gerente, inicia-se essa enorme coincidência, a de ser patrão e também pai. Para ser um bom gestor, é preciso saber criar, desenvolver e dar liberdade. O que também é necessário fazer com os filhos.

Toda criança pode ser comparada a um funcionário novo, numa empresa ou numa área. O chefe é uma pessoa desconhecida. O seu comandado não sabe como funcionam as regras, não tem confiança ainda no seu líder. Falta-lhe, ainda, maturidade. O funcionário (ou o filho) precisa ser direcionado, acompanhado e treinado. Tudo precisa ser negociado e combinado. Faz-se necessária uma supervisão mais próxima e com feedbacks mais constantes por parte do líder.

Numa segunda fase, seu funcionário (ou filho), já o reconhece, sabe o como e o porquê das coisas. Começa, então, a querer experimentar novos caminhos, novas formas de fazer. No entanto, alguns  gestores ficam sempre na primeira fase e esquecem que seus funcionários adquiriram maturidade. Está na hora de uma liberdade assistida. Tempo de ouvir e ajustar. O acompanhamento passa a ser mais espaçado. Quando essa liberdade não acontece, aí se instalam os conflitos.

Na terceira fase, o funcionário (ou o filho) já completou sua formação e tem toda maturidade para sentar na posição do (pai/) gestor. Essa é a fase de se construírem parcerias, de se somarem conhecimentos e, principalmente, de se ajustarem os canais de comunicação.

As competências de um bom gestor passam, também, por sua capacidade de ser um bom pai e acompanhar todas essas fases. Nesse entendimento, pode-se entender uma das razões pelas quais as mulheres têm se destacado no papel de líder. Na maioria das vezes foram elas que cuidaram da educação das crianças, sendo assim, elas  vão para o mercado de trabalho com essa cultura mais afinada.

Cuide de acompanhar essas fases e amplie as alianças! Aproveite cada uma delas para desenvolver e ajustar os canais de comunicação.

Filhos e Funcionários: qualquer semelhança é mera coincidência!

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