Filtros da vida

Há muitos anos, Pedro Bial escreveu um texto que rodou o mundo e que ainda está na internet: “Filltro Solar”! Quem ainda não leu, vale a pena! Aproveitando o contexto da escrita de Bial, hoje vamos refletir sobre nossos filtros, aqueles reais, concretos (como o filtro solar), mas, principalmente, sobre os filtros mentais, os que […]

Há muitos anos, Pedro Bial escreveu um texto que rodou o mundo e que ainda está na internet: “Filltro Solar”! Quem ainda não leu, vale a pena! Aproveitando o contexto da escrita de Bial, hoje vamos refletir sobre nossos filtros, aqueles reais, concretos (como o filtro solar), mas, principalmente, sobre os filtros mentais, os que sāo usados para proteger, esconder ou limitar.

Sei que o tema é polêmico e não pretendo com um texto esgotar todas as possibilidades de sua interpretação, mas apenas dar um alerta para que você possa iniciar uma tomada de consciência sobre eles. A programação neurolinguística propõe a existência de três filtros – nem bons, nem ruins –, mas existentes. São eles: eliminação, distorção e generalização. Importante destacar que não necessariamente eles são todos conscientes, por vezes, são inconscientes.

Os filtros, como o próprio nome diz, têm um significado explícito, o de filtrar. Parece até redundante afirmar, mas é importante, nesta primeira fase de nossa reflexão, pensar um pouco mais a respeito. Filtrar significa reter e, também, deixar passar alguma coisa, certo? Nessa certeza é que reside o risco de decisões inadequadas. Se filtrar é separar, reter, então não deveria bloquear totalmente e precisaria deixar passar uma parte. Toda tentativa de usar um bloqueador total pode frustrar ou impedir o desfrutar de uma experiência valiosa, de um aprendizado.  Neste caso, o filtro foi denominado como eliminação. Com essa utilização, o filtro apaga uma parte da história, da vivência, impedindo o ciclo do aprendizado. Se o ciclo não se completa, fica bloqueado e corre o risco de ser recuperado em outro momento indesejado, o que poderá gerar outro sofrimento.

O segundo filtro é o da distorção. Neste processo, acontecem os maiores desencontros nas relações interpessoais, nas famílias, nas empresas, o problema é denominado ruídos na comunicação. Nessas situações, o que alguém fala ou vivencia nem sempre será o mesmo escutado ou entendido por você. A experiência de cada um leva a um conhecimento particular e único. Suas crenças e valores estão aqui permeados. O único toque de uma música ou de uma foto pode fazer você chorar ou sorrir e, para alguém ao seu lado, aquilo pode não significar absolutamente nada!

Por último, mas não menos importante, o filtro da generalização é aquele que acelera o aprendizado. Você aprende a dirigir e pode depois dirigir qualquer carro. No entanto, também é este filtro que, por vezes, generaliza as emoções e nos impede de experimentar outras. Ter uma experiência ruim num voo não o deve impedir de conhecer outros países. É preciso voar novamente! Da mesma forma, uma desilusão amorosa não deveria impedir sua vontade de ser feliz novamente, de voltar a acreditar no amor.

Como falei no início, os filtros existem consciente e inconscientemente e estão trabalhando silenciosamente. Tomar consciência deles é evoluir como pessoa. Procure refletir e experimentar, cada dia, tipos e maneiras diferentes de usar seus filtros! Escolha você qual filtro vai usar em cada experiência! E não deixe perder sua essência!


Reflexão

 

 

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