“Ter um cérebro inteligente não é suficiente. É preciso ter um coração acolhedor.” (Dalai-lama)
Esse conceito, como pode ver, é bem antigo, mas só agora começa a fazer sentido e a ser um diferencial na vida e na carreira de todos os profissionais.
O QI (quociente de inteligência) já foi algo que abria as portas para uma oportunidade profissional – as provas de conhecimento ou técnicas eram as mais importantes e até diferenciais. Mas isso não é mais o suficiente. Hoje, a capacidade de se relacionar e acolher as pessoas é o que mantém você empregável. Existe uma frase clichê que diz: “as pessoas são contratadas por currículo e demitidas por comportamento”. Desta forma, o QE (quociente emocional) é o que hoje faz muita diferença em todas as etapas do trabalho – e na condução da sua vida.
Você deve estar se perguntando: como acompanhar ou se desenvolver nesse sentido? Qual curso pode ser feito? Minha dica para você é: experimente, se relacione, encontre pessoas e faça boas trocas. A habilidade emocional não é teórica e, sim, prática, vem da vivência. É preciso se colocar no lugar do outro, ser empático e, é claro, ajustar suas ações e reações frente ao que acontece com você.
É muito importante compreender que não se pode controlar o que o mundo ou as pessoas fazem com você, mas sempre poderá ajustar e equilibrar como você vai responder a essas situações. Assim, você vai adquirindo maturidade emocional.
Fazendo um resumo, podemos ver assim:
- Estude e se atualize sempre;
- Coloque a favor do outro a sua informação, pois só assim vai virar conhecimento;
- Disponibilize-se e seja colaborativo;
- Reconheça e aprenda com suas ações e reações, evitando repetir aquelas que não estão te trazendo soluções e repetindo muitas vezes aquelas em que o resultado foi positivo.
Cuide de suas relações e emoções. Isso só acontece na conexão diária de suas experiências.
Texto escrito por Vânia Goulart, fundadora e CEO da Selecta.
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