Como Ken Wilber (1979) escreveu em No Boundary: Quando os opostos são percebidos como um, a discórdia se funde em concórdia, as batalhas tornam-se danças e os antigos inimigos tornam-se amantes. Estaremos, então, em posição de fazer amizade com todo o nosso universo, não apenas com uma metade dele (p. 29).
Na natureza, desde que se nasce, começa o processo de diferenciação. Com o tempo, o mundo ensina o que é bom e mal, certo ou errado, justo ou injusto.
A escolha dos lados começa a partir das experiências e do olhar de cada um e, assim, vão se formando e definindo as preferências para a vida. Busque ampliar o seu olhar! Inclua os dois lados da polaridade.
Quando você começa a ter preferências, escolher um dos lados, na maioria das vezes limita sua visão, pois exclui o oposto ou, no mínimo, diferente.
A seguir, apresento um bom exemplo para clarear este assunto. Em um relacionamento, desentendimentos são bastante comuns. No entanto, não devemos considerar apenas os momentos de dificuldades. Algumas pessoas, costumam focar nas dificuldades e limitam, assim, a sua capacidade de resolução dos confrontos. Nenhum relacionamento se resume a problemas, existem outras perspectivas. Procure olhar o lado bom no outro.
O pensamento de exclusão leva as pessoas ao pensamento linear. Os confrontos não se resolvem sempre da mesma forma, com uma única visão. Ou isso ou aquilo, ou bom ou mau.
Unificar as polaridades, como Wilber trouxe, ajuda a resolver problemas complexos. Procure ouvir outra opinião, considerar o outro lado e ponderar para uma escolha mais ampla e criativa.
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