A mudança de carreira tem sido cada vez mais constante, principalmente no último ciclo produtivo. Há alguns anos atrás, as pessoas se aposentavam com 55, 60 anos. E na maioria das vezes tinham um pensamento de estabilidade, desejando permanecer em uma empresa até a aposentadoria.
Com o crescimento da longevidade, a vida produtiva de uma pessoa aumentou e, com isso, as dúvidas nesse período. Atualmente, as reflexões começam em torno dos 40, 45 anos. As pessoas se perguntam: “O que vou fazer nesta outra parte da vida?” Nesse momento, elas descobrem habilidades e talentos que não tinham espaço em suas vidas profissionais até então. Muitas dessas descobertas ocorrem em experiências em projetos voluntários, por exemplo.
As pessoas reencontram o prazer de fazer alguma tarefa e, além de se manterem produtivas, conseguem se divertir, passando a ter mais saúde mental e física. Ocorre, assim, um ciclo virtuoso.
Fazer o que gosta é fonte ininterrupta de prazer, gera ocitocina, adrenalina, hormônios revigorantes que estimulam ainda mais a sua produtividade. Por isso, os talentos emergem sem muito esforço aparente.
Dado este panorama, respondo ao leitor: a mudança de carreira não tem uma melhor época! Todo dia é dia de descobrir onde e como suas habilidades podem ser melhores aproveitadas e produtivas.
Conectar suas habilidades em benefício ao que você acredita, ao seu propósito de vida, lhe permite uma carreira mais rentável.
A mudança pode ser comparada aos preparativos para uma viagem dos sonhos. É importante descrever para onde irá viajar, como será o deslocamento, quem poderá lhe ajudar, quando será e quanto custará. Tudo pode ser planejado e executado com tranquilidade.
Essa é a parte mais importante: preparar, estruturar e executar cada etapa. Claro que você pode fazer sozinho, mas existem profissionais que podem te ajudar a fazer a transição com menos desgaste.
Experimentar é sempre o melhor caminho para as novas escolhas.
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